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Trinta e um anos do falecimento do ex-governador Edmundo Pinto

Trinta e um anos do falecimento do ex-governador Edmundo Pinto

Edmundo Pinto de Almeida Neto, nascido em 21 de junho de 1953, no Rio Branco, foi um advogado e político brasileiro cuja vida foi tragicamente interrompida em 17 de maio de 1992, em São Paulo enquanto ocupava o cargo de governador do Acre.

Filho de Pedro Veras de Almeida e Angelina Veras de Almeida, Edmundo Pinto iniciou sua carreira política como candidato a deputado estadual em 1974 e a vereador em Rio Branco em 1976, representando a legenda da ARENA. Com o fim do bipartidarismo ingressou no PDS e conquistou o cargo de vereador em Rio Branco em 1982, seguido pela eleição como deputado estadual pelo Acre em 1986.

Enquanto membro da Assembleia Legislativa do Acre, Edmundo Pinto foi opositor dos governos de Flaviano Melo e Edison Cadaxo, ambos do PMDB. Em 1990, ele foi eleito governador do Acre, derrotando Jorge Viana (PT) no segundo turno e assumiu o cargo em 15 de março de 1991.

No trágico dia 17 de maio de 1992 na madrugada de um domingo ,Edmundo Pinto foi assassinado a tiros por três homens no apartamento 707 do Hotel Della Volpe Garden, localizado na Rua Frei Caneca na capital paulista. Os criminosos roubaram cerca de$ 500 mil cruzeiros do apartamento em que ele estava hospedado desde o dia 14 de maio, além de US$ 1.500 pertencentes a John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast. Jones relatou em seu depoimento a policia características físicas dos criminosos , e seu depoimento contribuiu para a prisão dos assaltantes

O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de Edmundo Pinto prestar depoimento na CPI do Congresso, que investigava suspeitas de que ele próprio estava envolvido em desvio de verbas destinadas à construção do Canal da Maternidade, utilizando recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, não foram confirmadas as suspeitas de envolvimento do ex-ministro Antônio Rogério Magri nesse caso. Surgiram também especulações sobre disputas partidárias no Acre e até mesmo uma possível queima de arquivo. A polícia concluiu que se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que houve evidências de luta corporal, já que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro tiro fatal no coração.

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