O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) participou, na manhã desta sexta-feira (14), na sede do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), de uma reunião interinstitucional com o objetivo de discutir e planejar ações para promover uma cultura de paz e combater atos criminosos nas escolas. O encontro teve a presença dos promotores de Justiça Marcela Ozório, Bernardo Albano, Iverson Bueno, Mariano George, Ricardo Coelho e Abelardo Townes.
A reunião, conduzida pela desembargadora Regina Ferrari, que preside o TJAC, contou também com a participação de diversas instituições nas áreas de educação, saúde e segurança pública, que dialogaram sobre a adoção de medidas de prevenção e repressão diante dos recentes ataques em escolas brasileiras ocorridos neste ano.
Na oportunidade, a presidente do TJAC apresentou algumas ações capitaneadas pelo Poder Judiciário que visam ao enfrentamento da violência nas escolas e apresentou a proposta de criação do Comitê Interinstitucional Permanente de Enfrentamento à Violência Escolar.
“Lamento os últimos acontecimentos, os atentados em escolas que chocaram o país. Mais agora do que nunca, é necessário nos unirmos, dialogarmos e caminharmos juntos, a partir das esferas de nossas competências e colocando nossas inteligências pessoais e tecnológicas a favor da paz, como instituições que têm responsabilidades à frente do que está acontecendo”, destacou a presidente do TJAC.
O promotor de Justiça Bernardo Albano, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), elogiou a presença de atores de diversos setores no encontro e salientou a importância de trabalhar na prevenção primária, secundária e terciária, uma vez que a violência é um fenômeno multidimensional.
“Neste momento de crise, o MPAC tem se dedicado a essa temática diuturnamente e se preocupado com o desenvolvimento de ações. Uma delas é a criação de uma matriz de risco, algo que vem sendo pensado pelo Ministério Público em âmbito nacional, cujo objetivo é identificar o perfil de possíveis autores de ameaças e o risco que realmente representam, diante da análise da facilidade do acesso a armas, histórico de violência, entre outros fatores”, salientou o promotor. (Agência de Notícias do MPAC)
