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Justiça nega liberdade a motorista embriagado responsável por acidente com vítima que teve perna amputada

Justiça nega liberdade a motorista embriagado responsável por acidente com vítima que teve perna amputada

A Juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, indeferiu o pedido de revogação da prisão do motorista José Wilson Gomes de Araújo com base na alegação de ausência de fatos novos que justificariam a mudança de entendimento do juiz que havia decretado sua prisão preventiva durante a audiência de custódia. Portanto, Araújo permanecerá detido até a audiência de instrução e julgamento agendada para o próximo mês de agosto.

No mês passado, em um incidente ocorrido no bairro do Bosque, Araújo estava dirigindo sob efeito de bebida alcoólica quando atropelou o motociclista Anderson Silva do Nascimento, causando sérios ferimentos, incluindo a amputação de uma de suas pernas. Ele é acusado de cometer os crimes de lesões corporais graves, dirigir sob efeito de álcool, omissão de socorro e fuga do local do acidente.

Os eventos da noite de 15 de junho revelam que José Wilson Gomes passou várias horas consumindo bebida alcoólica em uma distribuidora no bairro Bosque. Em estado de embriaguez, ele dirigiu na contramão e, na Rua Camburiú, colidiu frontalmente com o motociclista, arrastando-o por uma grande distância e deixando-o gravemente ferido.

A vítima, Anderson, foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada ao pronto-socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, onde recebeu cuidados médicos. Devido à gravidade de seus ferimentos, ele teve que passar por uma amputação da perna e, infelizmente, ficou incapacitado de trabalhar e sustentar sua família.

Após o acidente, José Wilson fugiu do local sem prestar assistência ao motociclista, mas acabou sendo preso posteriormente por uma guarnição do Batalhão de Policiamento de Trânsito, após retornar ao local da colisão. Ele foi autuado na Delegacia de Flagrante e teve sua prisão preventiva decretada pela juíza de plantão no Fórum Criminal, na Cidade da Justiça de Rio Branco.

A defesa de José Wilson Gomes entrou com um recurso buscando o relaxamento da prisão preventiva e, como alternativa, a aplicação de medidas cautelares. Contudo, a Juíza Luana Campos optou por manter o acusado preso, considerando a gravidade dos crimes imputados e a ausência de novos elementos que justificassem sua soltura.

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