Durante a sessão desta quarta-feira, 28, o vereador João Marcos Luz, fez um convite para que o governador Gladson Cameli participe da audiência pública que debaterá o Programa Ruas do Povo. Ele ainda citou o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, que criticou o serviço de pavimentação executado pela antiga gestão do governo do estado.
João Marcos Luz aproveitou para agradecer os deputados que retomaram o debate do programa, levando para o âmbito de todo o Acre o questionamento sobre os problemas encontrados no asfaltamento que era realizado pelo antigo Depasa.
“Quero cumprimentar os nobres deputados porque o assunto Ruas do Povo voltou para aquela casa. O Ruas do Povo não é apenas de Rio Branco. O presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, disse que o programa foi uma fraude. No interior é a mesma coisa, atestando aquilo que os vereadores têm dito, mas outros dois deputados jogaram toda a responsabilidade para a Prefeitura de Rio Branco. Daqui a pouco vão querer jogar a responsabilidade da BR-364 para Rio Branco também! Isso é uma injustiça, a população está sofrendo”, afirmou o vereador.
João Marcos Luz ainda apontou até que a própria ex-prefeita Socorro Neri teria afirmado em entrevista que não poderia assumir a responsabilidade de recuperar as ruas atendidas pelo programa.
“A Prefeitura de Rio Branco que não tem dinheiro suficiente para essa recuperação, e a ex-prefeita Socorro Neri disse, em 2020, que não era justo o município assumir essa responsabilidade de obras do governo. Não é justo o estado jogar para o município de Senador Guiomard, de Feijó e de Tarauacá, por exemplo, essa responsabilidade. O governador Gladson Cameli, não fez essas obras, obras da época do governo do PT, mas é o atual governador que tem que assumir. Quero fazer um pedido a Gladson Cameli: não deixe um porta-voz falar sobre esse tema para tentar enganar a população”, afirmou o parlamentar.
A audiência pública sobre o programa e as 607 vias atendidas pelos contratos questionados na Justiça seria realizada em março, mas o debate foi suspenso devido a inundação do rio Acre e as enxurradas dos igarapés que atingiram Rio Branco. A proposta é que a Câmara de Vereadores reúna autoridades de todas as esferas de poder para encontrar uma solução para o problema vivido pela população.