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Invasão ameaça área de proteção ambiental em Rio Branco

Invasão ameaça área de proteção ambiental em Rio Branco

A Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra – Aparis, localizada em Rio Branco, enfrenta uma ameaça séria à sua integridade ambiental. Cerca de 80 famílias realizaram uma invasão criminosa na área, promovendo a abertura de clareiras, o corte de árvores e a realização de queimadas para erguer moradias.

Uma equipe composta pelo secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Rio Branco, Carlos Nasserala, auditores fiscais da Semeia e membros do Pelotão Florestal, acompanhados pelo cientista e pesquisador da Universidade Federal do Acre, Dr. Foster Braun, realizou uma visita in loco na tarde de quinta-feira (13) para verificar a extensão dos danos causados pela invasão.

A Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra – Aparis abrange uma área de mais de 900 hectares e é de fundamental importância para a preservação do ecossistema local. No entanto, os invasores estão comprometendo a biodiversidade do local, desmatando e degradando a área de forma criminosa.

Diante da gravidade da situação, o setor jurídico será acionado, e as medidas legais serão tomadas para a desocupação da Aparis. O objetivo é identificar os invasores e responsabilizá-los pelos danos causados, além de dar início a um trabalho de reflorestamento para recuperar a área devastada.

O secretário Carlos Nasserala afirmou que os auditores fiscais da Semeia estarão diariamente no local para coibir novas ocupações e notificar aqueles que insistirem em permanecer na Área de Proteção Ambiental. A preservação desse espaço é essencial para a manutenção do abastecimento de água e para o equilíbrio do ecossistema, conforme enfatizou o cientista e pesquisador da Ufac, Dr. Foster Braun.

“A conservação dessas áreas é fundamental para a nossa sobrevivência. Invadir e destruir essas áreas significa empobrecer nosso ambiente e prejudicar nosso clima. Neste século 21, já enfrentamos enormes desafios para manter essas reservas preservadas, e é nosso dever proteger e manter o equilíbrio do ecossistema em prol do bem-estar de toda a sociedade”, lamentou o cientista.

As autoridades se comprometeram a tomar as medidas necessárias para resguardar a Área de Proteção Ambiental e garantir que ela continue desempenhando seu papel vital na proteção da biodiversidade e na promoção de um ambiente saudável para as gerações futuras. A conscientização e o apoio da população também são fundamentais para a preservação dessas áreas preciosas que constituem o patrimônio natural de Rio Branco e do Acre como um todo.

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