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Homem com mochila de dinheiro levou uma hora para fazer depósitos na conta da ex de Gladson

Homem com mochila de dinheiro levou uma hora para fazer depósitos na conta da ex de Gladson

A Polícia Federal obteve imagens de operadores que fizeram depósitos fracionados em dinheiro vivo na conta do governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e da ex-mulher dele, a advogada Ana Paula Correia da Silva Cameli.

O material foi compartilhado pelos bancos, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Operação Ptolomeu. Os investigadores afirmam que o dinheiro é ‘possivelmente não declarado e sem lastro legal’.

Uma das pessoas identificadas nas imagens é Jerffson Luiz Pereira de Oliveira. A PF fez buscas na casa dele, no mês passado, e encontrou boletos bancários em nome do governador.

Em 15 de dezembro de 2021, ele chegou a uma agência bancária carregando uma mochila de dinheiro e fez 37 depósitos fracionados, de no máximo R$ 2 mil, na conta da ex-primeira-dama. O valor total foi de R$ 59,9 mil. As transações levaram quase uma hora.

Em 15 de dezembro de 2021, ele chegou a uma agência bancária carregando uma mochila de dinheiro e fez 37 depósitos fracionados, de no máximo R$ 2 mil, na conta da ex-primeira-dama. O valor total foi de R$ 59,9 mil. As transações levaram quase uma hora.

Outro homem, que ainda não foi identificado, fez três depósitos, também no valor de R$ 5 mil, na conta de Ana Paula, em 30 de março de 2022. “Trata-se de um servidor público do Estado do Acre, posto que compareceu à agência bancária usando uniforme do governo”, afirma a Polícia Federal em relatório enviado ao STJ.

A PF não conseguiu imagens junto a um dos bancos, que alegou já ter descartado os registros, mas identificou ainda operações suspeitas no dia 25 de abril de 2022. Foram depositados R$ 46,6 mil na conta do governador em 37 operações, que levaram 1 hora e seis minutos. A agência usada fica a 450 metros do Palácio Rio Branco, sede do Governo do Acre.

“Lamentamos mais um vazamento de dados sigilosos de relatório da Polícia Federal.

O vazamento de informações seletivas é similar aos métodos da Lava Jato.

Uma fonte, que se esconde no anonimato, está claramente tentando desgastar o governo do Acre e influenciar nas decisões do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.

A tentativa de condenação por meio dos jornais, antes mesmo da conclusão das investigações, é um abuso.

Esperamos que seja devidamente repelido.

Reafirmamos aqui também que as investigações sobre supostas movimentações financeiras da ex-mulher e do filho de seis anos de idade de Gladson Cameli foram uma forma indireta de investigar o governador sem autorização prévia do STJ.”

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