A atuação de organizações criminosas no garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, é um dos focos de investigação do governo federal na região. Um dos quatro garimpeiros mortos no último domingo (30) em confronto com agentes da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama era integrante do grupo criminoso PCC.
Segundo o presidente do Ibama, a atuação dessas facções em atividades extrativistas ilegais, como o garimpo, a grilagem de terras e o comércio clandestino de madeira, é comum e serve como forma de lavagem de dinheiro e fonte de capitalização desses grupos.
Desde o início da operação, há cerca de três meses o Ibama informou que foram destruídos 327 acampamentos de garimpeiros e 327 acampamentos de garimpeiros, 18 aviões, dois helicópteros, centenas de motores e dezenas de balsas, barcos e tratores. Também foram apreendidas 36 toneladas de cassiterita, 26 mil litros de combustível, além de equipamentos usados pelos criminosos.